Léa Seydoux e Adèle Exarchopoulos conversaram com o AdoroCinema sobre as dificuldades de interpretarem duas garotas que descobrem um primeiro amor.

Embora La Vie d'Adèle já fosse considerado o preferido da crítica no festival de Cannes 2013, muitas pessoas duvidaram que o júri presidido por Steven Spielberg tivesse a coragem de premiar um drama de três horas de duração, repleto de cenas de sexo explícitas - logo Spielberg, que só filmou uma cena de sexo em toda a sua carreira... Mas os jurados ficaram comovidos com essa história de amor, que também relata a descoberta da sexualidade de uma garota de 15 anos de idade, e sua entrada à fase adulta.
La Vie d'Adèle é baseado em uma história em quadrinhos francesa, chamada Le Bleu est une Couleur Chaude ("O azul é uma cor quente", em tradução literal). A obra original retrata com bastante naturalidade o amor entre duas mulheres, e o diretor Abdellatif Kechiche, conhecido por suas obras realistas, decidiu levar esse mesmo tom ao filme. Nada de cortar a cena quanto as garotas começam a se beijar, mostrando-as na cama no dia seguinte: o diretor prefere acompanhar de perto as cenas de sexo, como uma parte comum de um relacionamento amoroso. Mencionando as atuações marcantes de Léa Seydoux e Adèle Exarchopoulos, Spielberg entregou a Palma ao diretor e às duas protagonistas.
Em entrevista exclusiva, as jovens atrizes conversaram com o AdoroCinema. Descontraídas, elas falaram sobre o método provocador de Kechiche e sobre a intimidade durante as filmagens.
O que acha? Ansioso para ver La Vie d'Adèle nos cinemas brasileiros?
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